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13 setembro 2007


Buraco Paradoxal
(Bye, bye, Platão)

(Alexandre Campinas)


Velhas paredes, cheias de hera

num mundo de sombras

cheio de mar e tanta terra,

de gente enfiada no presente sem sal

cavado de dentro pra fora,

um buraco paradoxal.




Rasgo todo o véu,

abro com granada

o caminho pro meu céu.

Longe desse nada, longe do mal

onde tudo é muito mais

qe um buraco paradoxal.




Não quero ser mais um

colado na grande tv,

olhando projeções, coisa e tal:

ver sem perceber

que a coisa é mais embaixo,

é um buraco paradoxal.




Quero liberdade.

Por isso vou dormir,

voar para a verdade,

alma em sonho universal

pronta pra me parir

do buraco paradoxal.

3 comentários:

Anônimo disse...

o.O
rsrsrs..bjossss
linda poesia

Alexandre Campinas disse...

Valeu Bruxinha ! Quero ver teus testos por aqui !

Anônimo disse...

textos, cacildis... textos ! Tem gente que tem problema de olho gordo; eu, de dedos gordos...