Soneto Torto e Quase Antropofágico
Sobre Mim e as Estrelas
(que em sua construção - pelo nome de Bilac ! -
não se perca)
Se estrelas não tivesse ouvido,
certamente cá não estaria,
senão abaixo dos umbrais, eximido.
Da vida. Interno em enxovia.
De poesia, lua e sol abandonado.
De canto e de amor carente,
ao canto, trapo humilhado.
Cruz aos ombros, ad eternum doente.
Então escuto e não as ouso entender.
Vivo seu som e voz. Também luzes mais que escuto
dum quarto, num espaço de crer.
Por estas luzes, que escuto, e todos os sons, que vejo,
arranco a minha repulsa da vida em luto.
Somo tudo e tiro a média, na rima quebrada do beijo.
Sobre Mim e as Estrelas
(que em sua construção - pelo nome de Bilac ! -
não se perca)
Se estrelas não tivesse ouvido,
certamente cá não estaria,
senão abaixo dos umbrais, eximido.
Da vida. Interno em enxovia.
De poesia, lua e sol abandonado.
De canto e de amor carente,
ao canto, trapo humilhado.
Cruz aos ombros, ad eternum doente.
Então escuto e não as ouso entender.
Vivo seu som e voz. Também luzes mais que escuto
dum quarto, num espaço de crer.
Por estas luzes, que escuto, e todos os sons, que vejo,
arranco a minha repulsa da vida em luto.
Somo tudo e tiro a média, na rima quebrada do beijo.
2 comentários:
Gostei do blog, alexandre, vou seguir...
Em tempo: o endereço do meu é http://janeladecima.wordpress.com/
Beijos, Beta.
Valeu. Já tá lá !
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