O instante é memória
Só se pensa quando passa
E envelhece na vidraça
Olhando o seu amor amar
Entradas que se abrem
Cores que se perdem no branco
Veias que penetram a pele
Em uma geografia perfeita do tempo
Não se procura a fruta mais bonita
A que está ao alcance já satisfaz
E a vida, com seu complexo labirinto
Deixa bilhetes em paredes que cismo em passar
As grafias aceleram os ventos da tempestade
Os retratos encharcam emoções em nossas janelas
A saudade entra como um mal-súbito
Socando o peito com batidas secas
E assim, criam rios na cara do presente
Que em um simples encontro com o passado
Perde a noção daquilo que já não se tem
Do que já não volta
De tudo aquilo que a vida já viveu.
(Ouça aqui, Oração ao Tempo, com Caetano Veloso)
Só se pensa quando passa
E envelhece na vidraça
Olhando o seu amor amar
Entradas que se abrem
Cores que se perdem no branco
Veias que penetram a pele
Em uma geografia perfeita do tempo
Não se procura a fruta mais bonita
A que está ao alcance já satisfaz
E a vida, com seu complexo labirinto
Deixa bilhetes em paredes que cismo em passar
As grafias aceleram os ventos da tempestade
Os retratos encharcam emoções em nossas janelas
A saudade entra como um mal-súbito
Socando o peito com batidas secas
E assim, criam rios na cara do presente
Que em um simples encontro com o passado
Perde a noção daquilo que já não se tem
Do que já não volta
De tudo aquilo que a vida já viveu.
(Ouça aqui, Oração ao Tempo, com Caetano Veloso)
2 comentários:
É um prazer ver este pequeno esboço de emoção no meio de um Quintal Literário.
Obrigado primo.
Nada que agradecer. É como eu te disse:
Ê-dam ârabi mish mái.
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