Buraco Paradoxal
(Bye, bye, Platão)
(Alexandre Campinas)
Velhas paredes, cheias de hera
num mundo de sombras
cheio de mar e tanta terra,
de gente enfiada no presente sem sal
cavado de dentro pra fora,
um buraco paradoxal.
Rasgo todo o véu,
abro com granada
o caminho pro meu céu.
Longe desse nada, longe do mal
onde tudo é muito mais
qe um buraco paradoxal.
Não quero ser mais um
colado na grande tv,
olhando projeções, coisa e tal:
ver sem perceber
que a coisa é mais embaixo,
é um buraco paradoxal.
Quero liberdade.
Por isso vou dormir,
voar para a verdade,
alma em sonho universal
pronta pra me parir
do buraco paradoxal.
3 comentários:
o.O
rsrsrs..bjossss
linda poesia
Valeu Bruxinha ! Quero ver teus testos por aqui !
textos, cacildis... textos ! Tem gente que tem problema de olho gordo; eu, de dedos gordos...
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